domingo, 3 de março de 2013

Utopias Efêmeras



Foram tantas mentiras,
tantas ilusões.
Prisões de alma,
Carinhos traiçoeiros.

Enfim, chegou o momento de acordar,
ver o que os olhos teimavam em não enxergar.
Sentir o cheiro da libertação do mal...
E ver o amanhecer,
para que ele traga um pouco mais de luz.

Chorar às vezes é inevitável
quando o coração se despedaça,
quando ele vira migalhas de seus próprios anseios
e se torna uma sombra de si mesmo.

Descobrir absurdos, falsidades,
Tomar uma apunhalada pelas costas.
Ver o que se considerava uma dádiva,
se transformar no pior pesadelo,
no que há de mais nojento no mundo.
E ter vergonha, sentir asco de si mesmo.

Mas sempre há um brilho de sol depois da tempestade,
Há sempre um canto de um pássaro,
Há sempre uma fase de reconstrução,
e o coração sempre se recupera.

Depois de tudo isso,
o melhor a fazer é agradecer.
Agradecer por acordar antes que tudo piorasse.
Reconstruir uma imagem que ficou manchada e abalada
e tentar se perdoar por marcas deixadas por uma atitude impensada.

Agora é a hora de alcançar a plenitude,
se tornar um ser melhor, sem mistérios.
Vencer o medo em busca da liberdade
e derrubar muros para a felicidade.

Olhando para trás, vê-se que são os defeitos que diferem as pessoas, que as tornam especiais, que as tornam únicas.

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