Vez a vez
me sinto um criminoso
Furtando silenciosamente
os segundos.
Às vezes
acho que posso fingir,
Fingir que
o caminho vai de encontro com as mentiras que tomam o mundo...
Sei que
estou tentando dobrar a verdade.
Não há
mais como fingir que tudo está como sempre eu quis que fosse
Ou que o
olhar se redireciona exatamente para onde sempre quis ver.
Pego-me
escondendo meu jeito,
Virando as
costas para mim, eu prefiro ficar sozinho,
Porque descalço,
o ódio tropeça em cadarços espalhados por labirintos de perdão.
Querendo
ser deixado de lado por uma lembrança que me prende
E retomar
minha vida de onde um dia ela se estagnou,
Em casa, em cômodos cheios dos meus vazios, padeço em mim,
Vejo que
a pior parte de você me é!
Tomado por
um momento condescendente
Lembro-me
de ouvir tudo isso de novo.
E quanto
mais eu tento te puxar, mais te empurro para longe,
Porque
estou ocultando o caráter,
Deixando
de lado uma história de aprendizagem.
Por seus
simples desfiles de motivos
Infundados
e desmotivados de razão!
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