sexta-feira, 8 de junho de 2012

Utopias




Estamos de volta ao começo então, como se a vida nos dissesse não,
A aura induz nossas fantasias por entre nossas mãos,
Quem sabe seja melhor disfarçar quando todos não te escutam?
O barulho do pranto que cai como a chuva fina do céu fechado.

Até parece fácil tentar de novo, mas é difícil ir em frente,
Não é tão simples ouvir o silêncio,
Ainda podemos correr, a vida parece estar longe do fim.
Podemos também levar nossos pés em lugares distantes
Onde as mãos não sonham em tocar.

E o olhar se perde ao longo do caminho,
Não conseguem ver espelhos que refletem o que o mal pode fazer.
A culpa não é de ninguém,
São só castelos de areia ao vento que se perdem na brisa de tempo,
São noites frias que não reluzem motivos para sorrir.

Vendo daqui, chove demais,
Quando a luz é pouca e a vista é turva,
Fantasmas passeiam soltos pela escuridão.
Vem e vão como as folhas no outono
Sob a lua cor-de-rosa que cobre o sol.

O perigo mora ao lado, reflexos de uma decadência.
De alguma maneira encontram-se pontes caídas sobre o rio que corre o rancor.
Palavras soltas e velhas canções,
Estrelas cadentes, momentos guardados, olhos fechados.

Já estamos na última guerra que vai destruir o planeta Terra
E todos os pobres humanos que não conhecem o amor.
Iremos então plantar flores nos campos de Marte,
Distribuir sonhos e transformar versos em refrões.

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