Estamos
de volta ao começo então, como se a vida nos dissesse não,
A aura induz
nossas fantasias por entre nossas mãos,
Quem sabe
seja melhor disfarçar quando todos não te escutam?
O barulho do pranto que cai como a chuva fina do céu fechado.
O barulho do pranto que cai como a chuva fina do céu fechado.
Até parece
fácil tentar de novo, mas é difícil ir em frente,
Não é tão simples ouvir o silêncio,
Não é tão simples ouvir o silêncio,
Ainda podemos
correr, a vida parece estar longe do fim.
Podemos
também levar nossos pés em lugares distantes
Onde as
mãos não sonham em tocar.
E o
olhar se perde ao longo do caminho,
Não conseguem
ver espelhos que refletem o que o mal pode fazer.
A culpa
não é de ninguém,
São só
castelos de areia ao vento que se perdem na brisa de tempo,
São noites
frias que não reluzem motivos para sorrir.
Vendo
daqui, chove demais,
Quando
a luz é pouca e a vista é turva,
Fantasmas passeiam soltos pela escuridão.
Fantasmas passeiam soltos pela escuridão.
Vem e vão
como as folhas no outono
Sob a lua
cor-de-rosa que cobre o sol.
O perigo
mora ao lado, reflexos de uma decadência.
De alguma
maneira encontram-se pontes caídas sobre o rio que corre o rancor.
Palavras
soltas e velhas canções,
Estrelas
cadentes, momentos guardados, olhos fechados.
Já estamos
na última guerra que vai destruir o planeta Terra
E todos
os pobres humanos que não conhecem o amor.
Iremos então
plantar flores nos campos de Marte,
Distribuir
sonhos e transformar versos em refrões.
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